Em meio a pandemia, Moisés coloca a vida de trabalhadores em risco!



Não precisamos de prédio de luxo e sim de hospitais! 

O governador Moisés mais uma vez afrouxa a quarentena, dessa vez para agradar os empresários da construção civil de Santa Catarina. Anteriormente a política de Moisés foi de não suspender as obras públicas alegando serem necessárias. Para nós as obras necessárias são as que vão ao encontro do enfrentamento dessa pandemia, construção de postos de saúde, construção de hospitais, obras de saneamento básico, centros de pesquisa e infraestrutura para levar atendimento e equipamentos o mais rápido para todo canto do estado. Mas na verdade o que Moisés não quis enfrentar era a renegociação de contratos já firmados pelo governo com  empreiteiras e empresas de prestação de serviços. 

Novamente Moisés não aguenta e cede para a burguesia, agora toda construção civil, obras públicas e particulares, estarão liberadas para o trabalho. Sabemos a quem o Comandante serve, serve sempre ao interesse dos grandes empresários, deixando os trabalhadores em segundo ou terceiro plano. 

Nós também sabemos quem é a mão de obra desses senhores, são os trabalhadores negros da periferia que vão sair da quarentena para ir trabalhar pra garantir os contratos do 'Sócio Proprietário', perfeitamente seguro em seu 'home office'. 

O mundo não parou, precisamos realizar reparos nos locais de atendimento aos doentes e pesquisa do covid-19, principalmente locais que comportarão leitos de UTI. A infraestrutura para socorrer o número de infectados é insuficiente, precisamos construir hospitais e postos de atendimento. Mas não precisamos que um edifício de luxo, ou um centro empresarial fique pronto com mais urgência do que garantir a vida de famílias, as vezes até comunidades inteiras.

Essa quarentena de Moisés mantém funcionando setores não fundamentais da indústria, telemarketing, lotéricas e agencias bancárias e deixando os trabalhadores em risco de contágio e de ser um contaminante, além de que, muitas vezes, trabalhadores de grupos de risco são assediados a trabalhar alegando ser apenas uma indicação do governo. 

Mantendo os portos e aeroportos abertos também aumentam o risco de contaminação e o aumento da proliferação do vírus. Chega Moisés, o trabalhador quer viver!


  • Exigimos que o Governo do Estado de Santa Catarina não afrouxe a quarentena, mas ao contrário, que a aprofunde.

  • Exigimos que apenas obras públicas realmente necessárias sejam mantidas,  serviços e manutenções com no máximo quatro trabalhadores por edificação. 

  • O Governo deve renegociar os prazos com os empresários.

  • Que o Governo crie linhas de crédito a juros zero, para as micro e pequenas empresas em dia com leis trabalhistas que estejam garantindo os salários dos empregados, e sem demissões. 

  • Exigimos que o Governo suspenda o pagamento de energia e água durante o período de quarentena.

  • Que o Governo dê um auxilio extra aos trabalhadores autônomos e desempregados durante a crise. Santa Catarina tem um dos maiores custos de vida do país R$ 600,00 não dá pra nada, o governo estadual deve criar um cadastro de catarinenses.

  • Que o governo proíba cortes de salários e demissões. O governo também deve proibir que se acumule em banco de horas as horas não trabalhadas durante a quarentena.

A quarentena já mostrou que são os trabalhadores que movem o capitalismo, sem eles trabalhando a burguesia está falida. Os trabalhadores querem viver! Trabalhadores, organizem-se!

Comentários

  1. Realmente os trabalhadores tem que entender que os ricos não sabem fazer nada. Não sabem fazer sua comida, plantar, gerir suas empresas, não sabem nem arrumas suas camas. Nós trabalhadores é que geramos riqueza. Merecemos respeito, saúde e salário digno.

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  2. Temos que lugar por nossos direitos a burguesia não nos dará nada!

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