Quarentena Geral em Santa Catarina, já! Moisés, CHEGA de Flexibilizar.


Estudos mais recentes dos técnicos do ministério da saúde apontam que Santa Catarina será em curto prazo um dos epicentros da Covid 19. O governador do estado, Carlos Moisés, quer negar essa realidade e diz que, “está tudo sob controle”, porém, antes mesmo do inverno chegar houve um enorme aumento dos casos no estado. Esses,  têm relação direta com a flexibilização da quarentena. Nas últimas semanas, Moisés permitiu por meio de decreto, a reabertura do comércio, a flexibilização dos serviços não essenciais e o retorno de 100 % do funcionamento das indústrias do estado. Com isso os municípios foram saindo do isolamento, alguns com mais rapidez que outros.



Em Blumenau, onde ocorreu festa para reabertura de shopping center, cresceu em 37% o número de infectados. Em Florianópolis, assim como quase todas as cidades. o centro da cidade está funcionando normalmente. O contágio, começa a chegar com força  também nas cidades do interior, inclusive em municípios muito pequenos. E nestes lugares poderá haver muita rapidez na transmissão pois quase não há quarentena. Nas cidades industriais, como concórdia e Joinville o aumento está sendo catastrófico! Em uma semana, o número de casos confirmados no estado triplicou, isso, porque na prática a quarentena está acabando.


Para justificar, essas medidas absurdas, usa certos argumentos, entre eles, que Santa Catarina foi pioneira no isolamento social, e por isso já teria baixado a curva de contágio e poderia voltar aos poucos a normalidade, e aprender a “conviver com o vírus” nas palavras de Moisés. Ora, esse é um argumento que vai contra as recomendações da OMS.


Também não é verdade que a situação da saúde em Santa Catarina seja boa, ao contrário. Temos poucos hospitais e pouquíssimas UTIS. Os municípios menores, não tem nem hospital, tendo que ir nas cidades vizinhas. A situação está ficando pior no Brasil todo, com superlotação dos hospitais e UTIS, e não será diferente aqui no estado, principalmente  com o afrouxamento das medidas de isolamento feitas pelo governo.  


A verdade, é que todas essas medidas de flexibilização, só tem uma explicação!  

A ganância dos grandes empresários, e o  governador Moisés, se dobrando ao mando desses. E eles querem sempre mais. Em Florianópolis, por exemplo, a câmara dos dirigentes lojistas(CDL), vem pressionando o governo para a volta do transporte público, baseados no decreto do próprio governador, de reabertura do comércio. Um absurdo, o funcionamento do transporte, dobraria o contágio, que já está catastrófico. Mais como sabem que o governo sempre recua, querem sempre mais.


Em meio a pandemia fica mais explícito que o verdadeiro interesse dos grandes capitalistas é unicamente manter intocado os seus gigantescos lucro. E que para isso são ajudados em tudo pelos governantes. Algum setores da burguesia catarinense como é o caso da agroindústria, tem lucrado muito em meio a pandemia. Mas mesmo estes não abrem mão de nada para evitar a propagação do coronavírus. Em Concórdia por exemplo os frigoríficos já foram notificados, para diminuir as horas de trabalho e até mesmo parar por um tempo, por conta de haver muitos trabalhadores infectados, mas os donos se recusam a tomar essas medidas.


A ganância não para por ai, é tanta que até corrupção em meio a pandemia tem! Primeiro foi o caso do superfaturamento escandaloso do hospital de campanha que iria ser construído em Itajaí. Depois o governo de Moisés gastou 33 milhões de reais, em respirados SUPERFATURADOS e de uma empresa fantasma. Isso é tanto  dinheiro daria de garantir o pagamento de 600,00 reais para 55 mil catarinenses, ao invés disso foi para na corrupção.

   

A mídia local, NSC -TV,  sempre alinhada com os governantes, bem que tentou abafar o caso e passar a mão na cabeça do governo Moisés e de seus secretários, mas esse caso não deu de ficar escondido e a mídia teve que divulgar, por fim ainda levou um carteiraço do governo. O que demonstra a crise política no estado de Santa Catarina, com os secretários da saúde e da Casa Civil afastados. Esse caso exige uma punição exemplar, é necessário que todos os envolvidos sejam presos e que haja devolução para os cofres públicos do total do dinheiro desviado.



Se por um lado o governador atende gentilmente aos pedidos dos grandes empresários, lojistas (de grande negócios) e banqueiros no outro lado para os trabalhadores e o povo pobre reserva não só desemprego e miséria, mais também repressão e morte. 

Em meio a pandêmia, o governador manda a Polícia Militar para reprimir a periferia e as comunidades, justamente onde vivem  os trabalhadores e a maioria dos  negros em nosso estado

No Morro do Mocotó a violência policial chegou a tal ponto que houveram duas manifestações contra a violência. E tristemente a imprensa não só abafou isso, como também não divulgou a retaliação violenta que os moradores sofreram pela polícia por terem participado das manifestações.


As periferias e os bairros operários, estão se transformando nos principais alvos de contágio da covid-19. Justamente onde estão a maior parte dos desempregados, daqueles que estão aguardando o auxílio emergencial, e que não tem estrutura de moradia ou saneamento básico, onde mora a maior parte da população negra do estado. Ou seja, para estes,  além dos governos nada darem  os ataques ainda vem em dobro. Por isso, dizemos esse governo tem raça e classe. É um governo dos Brancos ricos. Mesmo assim, não existem os  dados de raça, ou local de moradia nos boletins que são divulgados pela secretaria de saúde do estado.


Moisés está escolhendo cavar nossas covas : LOCKDOWN PARA PREVENIR!!

O governo de Bolsonaro, assinou um protocolo, que permite o sepultamento sem certidão de óbito, para acelerar o enterro das vítimas de covid. Ele diz, que é só uma gripezinha, mas sabe que não é! E sabe, que milhares de pessoas vão morrer. Esse mesmo protocolo foi para os prefeitos e governadores de todo o Brasil. Moisés, também sabe que muitos e muitos vão morrer, mas continua escolhendo sair da quarentena! 


Cada vez mais, mostra que sua política, se assemelha a política de Bolsonaro. Os ricos conseguem pagar um hospital para se curar, enquanto o restante da população catarinense será jogado a sorte dos poucos hospitais. É preciso estatizar urgentemente os hospitais e leitos privados do estado. E levar a sério essa pandemia. 


Se Santa Catarina, será o próximo epicentro da doença, é preciso garantir as medidas concretas antes que cheguemos a triste realidade de outros estados, como Manaus, São Paulo e Rio, com sobrecarga no sistema de saúde. A política de lockdown tem aparecido muito, e tem seu motivo, ela significa um fechamento total! Das estradas, portos e aeroportos.  Ficam abertos apenas os serviços realmente essenciais.  E sabemos que é mais que possível, um isolamento social completo com direitos básicos garantidos, tanto para os trabalhadores, como para os pequenos empresário. Caso contrário, Moisés será o culpado dessa enorme catástrofe, repleta de mortes! A vida deve vir acima do lucro. 




Contra a violência policial nas periferias de SC. 


Punição para todos os envolvidos no caso dos respiradores. 


Estatização dos hospitais privados, para atender todas as vítimas. 


Lockdown para prevenir a catástrofe! 


Por uma quarentena geral já! Com direito a renda  e salário!


Fora Bolsonaro e Mourão já!


Comentários

  1. Companheiros, que artigo importante e completo!

    Claro que imaginava que a polícia estaria aproveitando desse momento pra abusar da população mais pobre, porém não tinha lido ainda sobre isso em lugar nenhum.

    Moisés tem sido tratado como um ótimo governante, por ter iniciado o isolamento, mas a cada dia que passa vai ficando mais relapso!

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