O colapso em Santa Catarina e o Moisés genocida. Lockdown pra frear mortes e vacinação em massa pra já!
Por Diogo Leal
Santa Catarina entrou em colapso na saúde no dia 21 de fevereiro quando morreu a primeira pessoa na espera de vaga para a UTI. Vivemos hoje a 4ª semana de colapso da saúde pública e privada em SC. O Brasil entrou em colapso no começo de março. De lá para cá o número de mortes só tem aumentado e o povo tem morrido a centenas a cada semana em SC e aos milhares no país.
Em Florianópolis, em apenas 2 dias (16 e 17 de março) morreram quase a mesma quantidade de pessoas que morreram em toda a semana passada. Já no Estado todo número de mortos semanais praticamente dobrou desde a 1ª semana de colapso. Foi de 385 (21 a 27 de fevereiro) para 721 (7 a 13 de março).
Os prefeitos e o governador Moisés (PSL) seguem deixando o corona vírus solto e matando a classe trabalhadora porque não querem contrariar as ordens dos grandes empresários que é "lucro acima da vida". É por isso que vemos medidas que não fazem muito sentido como lockdown de madrugada e final de semana ou proibição de ir nas praças e praias enquanto shoppings, cinemas e parques aquáticos seguem abertos.
O governador é um caso especial. Ele é hoje o principal defensor do quanto pior para o povo trabalhador, melhor para os capitalistas. E para não deixar dúvidas no ar, Moisés não assinou nem mesmo a tímida carta dos governadores cobrando ação do presidente. Recorreu na justiça contra o pedido do MPSC (Ministério Público) por lockdown de 14 dias. E agora foi à TV na maior cara de pau falar que temos que aprender a conviver com o vírus. Esse é o governador dos 33 milhões em respiradores fantasmas e ZERO em auxílio emergencial. Na prática segue a política genocida do governo Bolsonaro!
O poder judiciário também não é nenhum salvador da pátria. Mal os prefeitos da Grande Florianópolis suspenderam as aulas presenciais no ensino público e privado, e aí veio o poder judiciário decidir que as aulas presenciais são serviço essencial e devem seguir acontecendo mesmo com SC batendo recorde de mortos por covid-19 toda semana.
Gean Loureiro (DEM) é prefeito que viajou para Cancun curtir as praias enquanto o povo de sua cidade sofria e morria com o colapso da saúde de Florianópolis. Agora ele lidera o grupo de prefeitos da grande Florianópolis que tomaram medidas muito pequenas e atrasadas na 4ª semana de colapso! Mais uma vez fazem as coisas pela metade porque valorizam muito mais o lucro dos grandes empresários do que as vidas dos trabalhadores. Morrem 100 pessoas ou mais a cada dia que atrasam a medida emergencial de lockdown nas cidades e no Estado!
“Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?” Foi isso que Bolsonaro falou sobre as mais de 260 mil mortes registradas no dia 5 de março. Diante de tudo o que Bolsonaro faz, fala e defende, a melhor palavra para descrever sua ação política é genocídio.
O colapso do sistema de saúde é responsabilidade dos prefeitos, do governador Moisés e, claro, do presidente Bolsonaro! As autoridades estão cometendo um crime no Brasil e as consequências em vidas e em desemprego estão sendo pagas pelo povo brasileiro. E quanto mais pobre, mais oprimido, mais duramente sofre com tudo isso. Já são mais de 9 mil mortos no nosso Estado e mais de 284 mil em todo o país. Desemprego e inflação bombando. E 63 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza.
Isso é um crime! É criminoso esse sistema capitalista que diz que isso é normal! Um sistema desses não presta!
Vacinação pra todos já!
Lockdown com auxílio emergencial digno, no mínimo 600
Fora Bolsonaro e Mourão já!
Moisés Genocida!
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