8 de março: Dia internacional de luta da mulher
No dia 8 de março de 1857, mulheres de uma fábrica
de tecidos foram brutalmente assassinadas em um incêndio durante a construção
de uma greve em defesa da melhoria das condições de trabalho. Este dia marcou a
história do movimento de mulheres se transformando no dia internacional de luta
a partir da aprovação na conferência da Dinamarca em 1910, mas foi reconhecido
pela ONU apenas em 1975.
Mais de 150 anos depois o dia 8 de março é pouco
lembrado pelo seu caráter de luta, se transformando cada vez mais em um dia de festa
e de incentivo ao consumo, onde se vende a ideia de que os problemas e
desigualdades enfrentadas pelas mulheres ficaram no passado. Mas não é bem
assim.
Hoje as mulheres ainda ganham cerca de 30% menos que
os homens para exercer a mesma função, os crimes de violência contra a mulher
são os que mais crescem nos últimos 10 anos, a cada dia a naturalização do
machismo se torna maior, como na última propaganda da Venish que ridiculariza os
direitos das mulheres.
Ato na Esquina Democrática 08 de março de 2013 |
Para tentar resgatar a história deste dia de luta ocorreu
em Florianópolis um ato na esquina democrática em defesa da luta contra a
violência à mulher. O ato foi construído em conjunto com sindicatos da cidade-
SEEB, SINERGIA, SINDPREVS, SINTE reg Florianópolis- a Central Sindical e
Popular- CSP Conlutas, o Movimento Mulheres em Luta - MML e a Assembleia Nacional de Estudantes Livre – ANEL.
A manifestação reuniu mulheres e homens com reivindicações
como o fim do machismo, a legalização do aborto, a igualdade salarial e o fim
da perda de direitos causado pelos ataques às leis trabalhistas como o ACE, a
ampliação das creches públicas, e a aplicação e ampliação da lei Maria da Penha.
Veja também:
A violência contra a mulher é a face mais brutal do machismo e do capitalismo
Proposta de reforma do Código Penal é um ataque aos direitos das mulheres
Mulheres trabalhadoras na luta contra a retirada de direitos
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