Todo apoio à ocupação da Reitoria da UFSC realizada pelos estudantes!
Neste momento estudantes da UFSC ocupam o prédio da reitoria. A reivindicação que originou a ocupação, que começou no último dia 30 de junho, foi o corte no pagamento do auxílio alimentação que vinha sendo pago pela administração central da universidade. O valor é de R$ 7,50 por refeição e o pagamento era semanal.
Neste momento os estudantes ocupados na reitoria reivindica que parem imediatamente todos os cortes nas políticas de permanência da universidade, a normalização do pagamento do auxílio alimentação e a ampliação do valor do auxílio para R$ 15,00, que a reitora se posicione publicamente contra os cortes na educação realizados pelo governo federal e demonstre o tamanho desses cortes na UFSC, entre outras reivindicações. A postura da reitoria tem sido a pior possível negando-se sequer a negociar com o movimento suas reivindicações, cancelando inclusive sua participação numa audiência pública agendada antes da ocupação. É preciso todo apoio e solidariedade a ocupação neste momento para a sua vitória.
A luta contra os cortes de Dilma e Roselane
A presidente Dilma Rousseff anunciou recentemente cortes de quase R$ 70 bi no orçamento federal. As áreas mais atingidas foram a saúde e a educação com cortes de R$ 11,7 bi e R$ 9,4 bi, respectivamente. Nas universidades já está sendo muito sentida a tesourada no orçamento. Quem mais sofre com os cortes são os setores que dependem de políticas de permanência estudantil para continuar estudando, em especial, cotistas e negras e negros. Na UFSC já temos cortes ou atrasos freqüentes nas bolsas e em atividades de auxílio ao ensino, pesquisa e extensão.
Dilma consegue aplicar essa política de ajuste fiscal na universidade porque tem uma importante aliada, a reitora Roselane. Quando Roselane assumiu a reitoria houve muita expectativa de mudança por parte dos estudantes e trabalhadores da universidade. Mas ela usou desse prestígio não para atender as reivindicações históricas da comunidade universitária, mas para promover ataques a nossos direitos. Agora com os cortes de verbas realizado pelo governo federal a reitoria blinda Dilma. Não torna público o tamanho deles na UFSC e as áreas atingidas e não dá qualquer declaração contrária. Prometeu para os estudantes que não haveria cortes na permanência estudantil e agora faz o contrário, traindo a expectativa dos estudantes e aplicando fielmente a cartilha de Dilma na UFSC.
Dinheiro tem para manter e ampliar os gastos com permanência estudantil e demais áreas importantes para a população do país. Mas para isso é necessário derrotar a atual política econômica do governo federal que só privilegia ricos e poderosos. Somente ano passado foram gastos 44% do orçamento federal em pagamentos das dívidas interna e externa para os banqueiros. Para os banqueiros não tem cortes ou tempo ruim!
O que defende o PSTU
O PSTU está ombro a ombro construindo esta ocupação e trabalhamos por sua vitória. Apoiamos as reivindicações do movimento integralmente e exigimos da reitoria e do governo federal seu atendimento. A política hoje de Dilma e Roselane ataca direitos dos trabalhadores e da juventude e expulsa os mais pobres da universidade. Isso é inadmissível!
A atual direção do DCE da UFSC, dirigida pela UJS e a UNE, inicialmente participou da ocupação e depois se retirou. Assim, faz o jogo da reitoria e pretende também proteger o governo federal com essa atitude. O DCE mostra mais uma vez que para ele é mais importante preservar o governo federal ao invés de defender os direitos estudantis e apoiar suas lutas. O DCE tem que apoiar a ocupação ativamente e construí-la para que ela seja vitoriosa. Os cortes feitos atualmente na UFSC na permanência estudantil são apenas os primeiros se não forem barrados, dado o tamanho do ajuste fiscal.
O PSTU defende que nenhum corte seja realizado na permanência estudantil e a ampliação dessas políticas para os estudantes que nesse momento vão precisar muito mais delas com o aumento da carestia do custo de vida devido ao crescimento da inflação e de crescimento do desemprego. Defendemos a construção de um processo de mobilização unificado na universidade entre professores, técnicos e estudantes rumo a construção da greve geral!
Juventude do PSTU – 02/07/2015
Primeiramente não foi "CORTE" de pagamento, e sim no ATRASO.
ResponderExcluirsobre a tal transparência nas contas, a reitora ja marcou data para esclarecimentos...
ResponderExcluir#semoportunismo