Ato Lança as Candidaturas do PSTU SC

Candidatos do PSTU SC 

No último dia 16 de agosto, ocorreu o lançamento das candidaturas do PSTU no auditório do SINTESPE, no Centro de Florianópolis. O ato político contou com a presença dos candidatos e candidatas e a exposição por eles dos objetivos de suas candidaturas. O ato contou com militantes e simpatizantes do Partido no estado de Santa Catarina, reunindo por volta de 80 pessoas. Apontou-se a necessidade de se construir candidaturas classistas e socialistas de oposição pra valer aos Governos que aí estão e que represente um ponto de apoio às lutas, greves e ocupações dos trabalhadores, da juventude e do movimento popular.

Rosane, candidata ao senado e Cíntia e Gilmar, candidatos ao governo do estado 

 Gilmar Salgado, candidato ao governo do estado, abriu o ato político. Segundo Gilmar, "as pessoas nos dizem: estamos cansados de ouvir as promessas dos políticos nas eleições. Dizem que vão priorizar a saúde e a educação, mas depois só roubam. Nós concordamos com essa desconfiança e dizemos: somos diferentes! Não fazemos promessas, queremos mudar o mundo junto com todos os trabalhadores. Nossas candidaturas estão nas ruas todos os dias, só assim poderemos ter conquistas para a classe trabalhadora."

Cíntia dos Santos, professora da rede estadual de ensino e candidata a vice-governadora, lembrou do caráter internacionalista das candidaturas do PSTU: "Os governos não provém nenhuma assistência aos trabalhadores imigrantes do Haiti ou da África, ao contrário, deixam que sofram todo o tipo de racismo e xenofobia. Nós estamos ao lado de nossos irmãos negros da África e Haitianos, assim como defendemos os direitos de negros e negras de nosso estado e de nosso país e a luta do povo palestino que sofre hoje uma terrível agressão por parte do Estado racista de Israel”.

Rosane de Souza, candidata ao senado, falou da dificuldade de um partido socialista participar das eleições burguesas, onde a burguesia investe milhões em campanhas eleitorais feitas para iludir o povo. "O PT e o PSDB gastam seus vários minutos na TV para mostrar um mundo de mentira. O mundo dos trabalhadores, as filas do S.U.S., a falta de vagas nas creches, o aumento da tarifa de luz, a inflação dos alimentos, isso quem mostra é o PSTU nos seus segundos na TV e Rádio”.

Gabi fala sobre a criminalização dos movimentos sociais
Gabriela Santetti, estudante da UFSC e candidata à deputada federal, apresentou sua candidatura. “Minha candidatura está a serviço da luta das mulheres, negras e negros, da juventude e LGBT. Para isso vamos ter que nos enfrentar com as políticas dos ricos e poderosos e estar juntos da classe trabalhadora. Minha candidatura também está a serviço da luta contra a criminalização dos que lutam. Hoje estudantes e professores da UFSC, integrantes da ocupação Amarildo, da comunidade indígena do Morro dos Cavalos, professores da Escola Estadual João Gonçalvez Pinheiro e vários outros lutadores e lutadoras estão sendo criminalizados ou ameaçados de morte por lutarem. Hoje temos 80 militantes do PSTU criminalizados no país, sendo que 50 deles são jovens. Vamos ter que organizar uma ampla campanha pelo fim dos processos e punições a todos e todas que lutam”.

Jonas Orben, candidato a deputado federal em Joinville, apresentou as condições em que vivem os operários da região mais rica do estado. “As operários e os operários possuem jornadas extenuantes e salários muito baixos, fábricas grandes como GM e BMW migram para o nosso estado para poderem lucrar ainda mais às custas da exploração de mão de obra barata e das desonerações fiscais. Nós defendemos que aqueles que produzem toda a riqueza devem ter uma vida digna. Nosso programa é dobrar o salário mínimo imediatamente, rumo ao salário mínimo defendido pelo DIEESE, e diminuir já a jornada de todos os operários para 36h semanais!”.

Tião Amaral, candidato à deputado estadual de Joinville, frisou o caos do serviço público devido à política dos Governos Dilma, Colombo e das prefeituras, a exemplo da de Udo Dohler, de Joinville. “Na saúde continuam trabalhadores morrendo nas filas. Na educação tem até escola pública desabando. Falta saneamento básico e segurança pública. O que não falta é ajuda para banqueiros e grandes empresários, onde Colombo destinará por volta de R$ 30 bi até o fim de seu mandato em isenções e pagamentos de dívidas aos grandes empresários e banqueiros. O mesmo faz o PT e o PSDB onde é governo e Udo Dohler em Joinville. Precisamos parar com o pagamento dessas dívidas aos banqueiros e com os privilégios aos grandes empresários para investirmos nos serviços públicos, garantindo acesso universal e qualidade”.

Marcos Sodré, professor de Itajaí e candidato a deputado estadual, falou sobre a situação da educação pública. “Dilma e Colombo aplicam a mesma política privatizante nas escolas, não por acaso se apoiam nas eleições controladas pelo poder econômico de quem financia as campanhas eleitorais. Como diretor do sindicato, visitei várias escolas interditadas por falta de condições estruturais e sanitárias; esse é um dos resultados da falta de investimentos na educação. Nós defendemos o plano de carreira dos professores contra a meritocracia e investimento de 10% do PIB pra educação pública já”. Marcos também lembrou de Angela Albino, candidata do PC do B à deputada federal, que vergonhosamente hoje chama voto no governador Colombo, inimigo da educação. “Nós não aceitamos fazer nenhum acordo com os ricos e poderosos e muito menos chamamos voto em partidos inimigos dos trabalhadores”, afirmou Marcos.

Gilmar Salgado e Cíntia Santos
Houve debate com os presentes expondo suas contribuições para a campanha e manifestando apoio às candidaturas. Gilmar fez a fala de encerramento do ato. “Vamos à luta construir as candidaturas classistas e socialistas do PSTU. Nos orgulhamos de apresentarmos nossas candidaturas de maneira independente dos patrões, sem pegar um centavo de recursos de campanha com empresas e bancos, e sem entrar no vale tudo eleitoral. Cada voto dado numa candidatura do PSTU é um voto que fortalecerá a luta de nossa classse por uma vida melhor.”.

Os presentes, para encerrar o ato, levantaram-se e entoaram versos de “A Internacional”, de Eugenie Pottier e Pierre De Geyter.



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