Coluna CULTURAL nº16 - 12 a 19/03
Elizabete Anderle 2015 bate recorde de inscritos
O edital Elizabete Anderle, cuja função é incentivar a produção cultural no estado recebeu, como bem frisou o dc, uma enxurrada de projetos neste ano. São ao todo 1569 projetos nas mais diversas áreas culturais: música, literatura, exposições, teatro...
Segundo a Federação Catarinense de Cultura (FCC), serão distribuídos R$ 7 milhões de reais entre 11 categorias. E a lista dos aprovados sairá dia 24 de abril também no site da Federação.
A nossa expectativa é de que sejam agraciados os melhores projetos e não artistas apadrinhados pela FCC como já acontecera em editais passados. Isso seria realmente ruim para todos, não somente para a moral da Fundação, mas para os artistas e para o povo trabalhador de uma maneira geral, por ser, em última instância, quem financia a arte.
Topografia da Alma
Fotos tiradas em segredo e que instigam pensamentos e reflexões coletivas de Radji Schucman. Na mostra, o observador pode compartilhar do olhar do artista sobre imagens que gosta de registrar sem saber o porque mas que o atraem pela realidade cotidiana e a solidão, tanto humana quanto urbana. O conjunto de quase 100 fotografias reúne fotos registradas entre 2012 e 2013, no Brasil, Europa, Marrocos e Turquia. EXPOSIÇÃO GRATUITA.
De 12/03/15 a 17/04/2015, na Fundação Cultural Badesc - Rua Visconde d'Ouro Preto, 216 - Centro.
Arte no Shopping - TEMPOS DO AMOR
A exposição, que iniciou no dia 06/03 e vai até 22/03, reúne ao todo 42 trabalhos inéditos ao público dos alunos do curso de fotografia social, da Univali. A ideia da mostra, dentre tantas, é exibir as diversas representações do Amor, trazendo consigo, segundo seus idealizadores, uma homenagem sensível e tocante às mulheres. A entrada é franca e o local de fácil acesso: Floripa Shopping, na SC 401.
Mulheres do Mundo
O artista plástico argentino Diego Gasco abre sua primeira individual, tendo como
tema as mulheres que habitam nosso mundo. A exposição é uma homenagem
do artista ao universo feminino, cheio de cores, brilhos, força e graça.
Diego é artista plástico formado em arte visuais, estudou em capital
argentina e fez ao longo de sua carreira performances transformistas,
transitando pelo teatro com bastante notoriedade no mundo das artes
undergrounds. Suas telas colocam as mulheres do mundo sobre a questão
simbólica do sexo forte, da sedução e que o inspiraram extremamente no
colorido de suas obras.
Visitação até 26 de março, no Cris Hotel - Praia da Joaquina.
Sugestão de leitura: CULTURA E POLÍTICA, de Edward W. Said
Por mais de cinquenta anos o governo israelense vem implementando uma ofensiva brutal contra a população palestina: casas são destruídas, famílias são expulsas de suas terras, criam-se assentamentos ilegais, civis são massacrados. Nesse contexto, muitos jovens sem perspectivas são levados a cometer atos radicais, como atentados suicidas.
A opressão do povo palestino pelo Estado de Israel e a segunda Intifada deixam cada vez mais clara a necessidade de uma compreensão das verdadeiras causas dos problemas da região e de um esforço para se atingir, tanto quanto possível, uma solução para essa duradoura e complexa situação de desigualdade e injustiça.
Desde a fundação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, o mito do "retorno" e a falsificação sobre os direitos dos palestinos foram incentivados e divulgados por todo o mundo pela máquina de propaganda sionista. Os palestinos se tornaram, para muitos israelenses, cidadãos de segunda classe, e toda sua luta legítima por independência e soberania foi associada ao terrorismo.
A opressão do povo palestino pelo Estado de Israel e a segunda Intifada deixam cada vez mais clara a necessidade de uma compreensão das verdadeiras causas dos problemas da região e de um esforço para se atingir, tanto quanto possível, uma solução para essa duradoura e complexa situação de desigualdade e injustiça.
Desde a fundação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, o mito do "retorno" e a falsificação sobre os direitos dos palestinos foram incentivados e divulgados por todo o mundo pela máquina de propaganda sionista. Os palestinos se tornaram, para muitos israelenses, cidadãos de segunda classe, e toda sua luta legítima por independência e soberania foi associada ao terrorismo.
Neste livro, uma coletânea de ensaios e artigos políticos e de cultura, publicados originalmente, na sua maioria, no jornal Al-Ahram, Edward Said discute a questão palestina sob o ponto de vista dos oprimidos, usando-se, para isso, uma linguagem direta e uma crítica mordaz e contundente. Em seus diversos ensaios e relatos pessoais, o autor ataca duramente os processos de Camp David e Oslo, a tradicional política imperialista e estadunidense para a região, a "autoridade" palestina e seu maior dirigente, Iasser Arafat, e os vários governos israelenses até o mandato de Ariel Sharon, mostrando toda a corrupção, irresponsabilidade, arbitrariedade e injustiça desse longo processo, para, então, apontar as possíveis soluções para a intrincada questão do conflito no Oriente Médio.
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