Coluna nº25 - UFSC, violência em SC, futebol e Petrobrás. Veja alguns temas da semana.



EBESERH
A sigla difícil, que significa nada mais, nada menos, do que a empresa que o governo federal quer empurrar a força para administrar os hospitais universitários do país e assim, privatiza-los, sofreu uma derrota na última semana. Na consulta realizada na UFSC com a comunidade acadêmica, o não a EBESERH ganhou bonito, deixando bem claro para a reitoria e para o governo Dilma que em Santa Catarina os trabalhadores e estudantes não deixarão a privatização ser aprovada.

Solidariedade
O país todo ficou chocado com as imagens do massacre que o governador do Paraná Beto Richa promoveu na semana passada contra os professores estaduais do Paraná, em greve contra o ajuste fiscal do governo estadual. Essa semana os professores de SC enviaram uma delegação a Curitiba para participar dos atos da educação e prestar solidariedade a luta, que continua e está mais forte depois da covardia do governador. Está na hora de construir uma greve geral da educação no país, já que os ataques de Beto Richa e Colombo devem se repetir em todos os estados. 

Greve de estudantes
O curso de pedagogia da UFSC votou ontem, terça-feira, greve estudantil por tempo indeterminado a partir de hoje. Os estudantes não tiveram outra opção, já que o prédio do curso está em péssimas condições estruturais e a reitoria só enrola a conclusão da reforma prevista do bloco. Força aos estudantes!

Violência contra a Mulher
Dia 28, por falta de quórum, foi adiada a votação que derrubava o veto do governador para a criação do Observatório da Violência Contra  a Mulher. Enquanto o governo impede a aprovação de até mesmo pequenas medidas como essa, aumenta incrivelmente a violência contra mulheres no estado. Santa Catarina tem hoje cinco cidades no ranking das cem cidades com maior número de casos de violência contra mulheres no Brasil.

Novo Cangaço
Os assaltos a caixa eletrônicos no interior do estado já estão sendo chamados de "novo cangaço". São assaltos violentos, onde os assaltantes promovem intensos tiroteios, explodem os caixas e fogem, muitas vezes levando reféns. Esse tipo de violência a qual a população está submetida, só demonstra mais uma vez o descaso do governo com a segurança pública e a ineficiência de suas políticas, que colocam a população trabalhadora em risco ao invés de defende-la. 

Violência no sul
Continuando com a tema da (falta de) segurança pública, Criciúma e região vivem uma grave onda de violência. Desde o início do ano, 22 pessoas foram mortas, o dobro do mesmo período no ano passado. Para se ter uma ideia do descaso do governo, Criciúma conta com apenas metade do efetivo policial que seria necessário. Claro que no caso de uma manifestação dos professores em greve ou da juventude pelo passe livre, o problema da falta de efetivo seria resolvido na hora. Cada vez mais a polícia está presente para a repressão e não para a proteção da população. 

E o Campeonato Catarinense...
O campeonato catarinense começou prometendo, já que dele participaram nada mais, nada menos, que quatro times da série A do brasileiro. Porém, o fim foi um pouco triste. Nosso futebol também não escapa da "cartolagem" que estraga o futebol brasileiro. 

Greve dos Petroleiros de Itajaí
A decisão da diretoria da Petrobrás de transferir a unidade de Itajaí para São Paulo provocou a paralisação dos petroleiros na cidade. Os trabalhadores lutam contra essa transferência compulsória, que afetara profundamente suas vidas. Depois de roubaram bilhões ainda querem jogar nas costas dos trabalhadores a crise para a qual arrastaram  a empresa.


PÉROLA DA SEMANA
Os servidores públicos não podem fazer greve Declaração do secretário estadual da fazenda, Antonio Gavazzoni refletindo o pensamento fascistoide que impera no governo Colombo. 



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