Posição nas eleições de Palhoça e São José.
Nossa posição nas eleições em Palhoça
Nós do PSTU participamos das eleições para
apresentar uma ALTERNATIVA SOCIALISTA E REVOLUCIONÁRIA para os trabalhadores e
pobres. Dizemos que os trabalhadores devem tirar o poder das mãos da minoria
privilegiada de grandes empresários e banqueiros e começar a governar para si
próprios.
E
isso não se dará através da Câmara municipal que nada mais é do que um bando de
paus mandados de grupos econômicos. É preciso que os trabalhadores e o povo
pobre se organizem em Conselhos Populares
e decidam o destino das cidades. Só
quando os trabalhadores governarem diretamente é que o governo estará a serviço
da maioria da população que hoje é explorada e oprimida nessa que é,
na verdade, uma democracia para os ricos.
Nestas
eleições só o PSTU apresenta essa alternativa socialista ligada
às lutas dos trabalhadores e da juventude combativa. Temos muito orgulho de
lançar candidaturas em dezenas de cidades brasileiras. Para isso tivemos que
enfrentar todas as dificuldades que a legislação eleitoral promove
contra os pequenos partidos ideológicos. Não temos tempo de TV, não somos
chamados aos debates nas rádios e tvs, temos muito pouco dinheiro pois
dependemos só dos próprios trabalhadores e da juventude para nos sustentar, e
ainda assim apresentamos resultados expressivos em cidades como São João del
Rei-MG, São Paulo e São Luís-MA. Levantamos com todas nossas forças as
bandeiras mais importantes das lutas dos trabalhadores e de todos os oprimidos.
Aqui
em nossa região lançamos uma chapa em Florianópolis encabeçada por Gabriela
Santetti 16 e Diogo Leal como vice-prefeito.
Mas, infelizmente, na Palhoça e em São José as dificuldades nos impediram de
lançar candidaturas e nessas cidades se torna cada dia mais importante que
construamos também essa alternativa revolucionária e socialista atuando lado a
lado com a classe trabalhadora e setores populares da região.
Por
isso, chamamos,
os companheiros e companheiras dessas cidades interessados em conversar para
que nos procure através de nossas rede sociais ou pelo número do WhatsApp.
Quanto
a como votar nessas eleições acreditamos que na Palhoça temos que fazer uma
análise mais profunda. A cidade foi governada nos últimos 08
anos por Camilo Martins (PSD) que vem de uma família tradicional na politica na
cidade e dona de vários empreendimentos. Isto norteou seu governo de ajuda aos
grandes empresários e a especulação imobiliária. Enquanto para o povo pobre
teve despejos, negligência com os indígenas do morro dos cavalos, sucateamento
de direitos básicos, entre outros.
Camilo Martins tenta emplacar seu
sucessor e atual secretário de infraestrutura de Palhoça, Eduardo Freccia, do
mesmo partido para continuar seus ataques. Outros candidatos seguem na mesma
linha de ataque, uns mais para extrema direita como o Coronel Ivon (PSL),
outros fingindo se importarem com o povo pobre como o Luciano (Avante) e Sergio
(PL), ambos também base de apoio do governo Bolsonaro.
Concorrem também partidos com pouco peso na cidade como Jailson (PT) e o
Rangel (PSOL). Primeiro é preciso lembrar que não ocorreu aqui em Palhoça o
mesmo que em Florianópolis (uma Frente Eleitoral de partidos) pelo fato de tanto o PSOL quanto o PT terem
pouquíssima margem de influência sobre a política da cidade, mas o desejo deles sem dúvidas seria este. Como não têm
condições de disputar de verdade a prefeitura da cidade, apostam nos cálculos
de coeficiente eleitoral, que faz a não coligação ser mais vantajosa
eleitoralmente.
A candidatura do PSOL
segue a mesma trajetória de conciliação de classes que o partido estadual e
nacional estão traçando. Agora mesmo nas eleições de 2020 em diversas cidades o PSOL está coligado com partidos de conciliação de classes
como o PT e PC do B,
e com partidos burgueses como PDT, PSB e REDE. E repetimos: na Palhoça isto só não se
efetivou pois o PSOL e o PT não possuem peso politico para isto.
Mesmo
assim é importante ter em vista que o PSOL,
neste momento em Palhoça, não está coligado a partidos que
trabalham contra a classe trabalhadora e que nunca
houve uma experiência de gestão no município, seja na prefeitura ou na câmara
de vereadores. Por este motivo, nós,
do PSTU de Palhoça, orientamos aos nossos militantes que
façam um voto CRÍTICO no PSOL, para não
contribuir com a ascensão de candidatos que
contribuem com o (des)governo de Jair Bolsonaro.
Deixamos claro que o programa do PSOL não nos serve. É necessário um programa que possa atender os anseios da classe trabalhadora e do povo oprimido da cidade. Se propor a governar sem romper com esse modelo atual é enfraquecer as lutas dos trabalhadores e trabalhadoras, da juventude, dos povos indígenas e dos oprimidos. E exigimos da candidatura do PSOL que defenda o Fora Bolsonaro e Mourão.
Já em São José não é possível que
os socialistas depositem seu voto em qualquer uma das alternativas
apresentadas. Tendo em vista que até mesmo o PSOL,
se coligou com o PDT, partido responsável por diversas atrocidades contra a
classe trabalhadora. O PT governou 14 anos em aliança com a burguesia e, agora, aliou-se com o PSL, principal partido da extrema-direita do país, em diversas cidades. Por isso, em São José, puxamos voto Nulo.
Venha conhecer o PSTU
Contato: Facebook PSTU Santa Catarina
WhatsaApp:
(48) 99830-5958
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